Quando o mundo parece não te enxergar
Você já sentiu que está sempre se cobrando para dar conta de tudo? Que precisa ser forte, produtiva, bonita, tranquila — mesmo quando está exausta por dentro? Talvez você esteja vivendo algo que não tem nome ainda, mas que tem raízes profundas.
Durante muito tempo, o mundo foi pensado a partir do ponto de vista dos homens. A ciência, a medicina, a psicologia, a linguagem, o trabalho, a política… tudo foi construído como se o masculino fosse o padrão. Isso se chama androcentrismo. Talvez você nunca tenha ouvido essa palavra, mas provavelmente já sentiu seus efeitos.
Na prática, isso aparece quando:
Medicamentos são testados principalmente em homens, e seus efeitos colaterais em mulheres são ignorados.
Sintomas físicos femininos (como dor crônica, fadiga, TPM ou cólica menstrual ) são muitas vezes tratados como “emocionais”.
Cidades ,transportes públicos, iluminação urbana não consideram segurança e os trajetos de quem cuida de crianças ou idosos.
A linguagem trata o masculino como neutro, apagando outras formas de existência.
Testes psicológicos e diagnósticos foram criados com base em padrões de comportamento masculinos, tornando invisíveis outras formas de sofrer ou expressar emoções.
O mercado de trabalho ainda espera que as mulheres “se comportem como homens” para serem valorizadas — mesmo quando enfrentam dupla jornada, sobrecarga mental ou maternidade.
Com tudo isso, muitas mulheres acabam se sentindo erradas, frágeis, confusas — quando na verdade estão tentando existir em um mundo que não considera suas dores, seus corpos, suas jornadas.
Sintomas como ansiedade, cansaço extremo, crises de autoestima, dificuldade para dizer “não”, sensação de invisibilidade ou culpa constante — muitas vezes são vistos como “drama” ou “fragilidade”, quando na verdade são sinais de um sistema que adoece.
Você não está sozinha. E seu sofrimento faz sentido.
Aqui, ofereço um espaço de escuta, acolhimento e reconstrução. Um lugar onde você pode ser quem é, sem precisar se encaixar em expectativas que não foram feitas para você.
Se esse texto falou com algo aí dentro, talvez seja hora de olhar para si com mais carinho e buscar ajuda. Vamos juntas?