Na Psicologia Analítica, desenvolvida por Carl Gustav Jung, a persona é uma das principais instâncias da psique. Ela representa a “máscara” social que usamos para nos apresentar ao mundo — os papéis que desempenhamos no trabalho, na família, nas amizades ou nas redes sociais. A palavra vem do latim e significa justamente “máscara”, como as usadas no teatro da Grécia Antiga.
A persona não é algo falso, mas uma adaptação necessária à vida em sociedade. Ela nos ajuda a funcionar no coletivo, a cumprir deveres e a nos comunicar de maneira compreensível para os outros. No entanto, quando nos identificamos excessivamente com essa máscara, corremos o risco de perder o contato com a nossa essência — aquilo que Jung chamava de Self.
O trabalho de autoconhecimento envolve, entre outras coisas, reconhecer a persona, compreender seus limites e fazer um movimento consciente em direção à nossa autenticidade. Isso não significa abandonar os papéis sociais, mas habitá-los com mais consciência, sem confundir aquilo que representamos com quem realmente somos.
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